

Brid
Território dos Elfos do Ar
A interminável cordilheira branca de Brid, o abrigo de uma civilização pacífica e evoluída.
A riqueza e a beleza da cidade de pedras preciosas

Brid
Um conjunto de montanhas rochosas serve de escudo ao extremo norte de Alba Etérea. Trata-se da Serra de Brid.
Com montanhas de picos tão altos, a serra é intransponível aos homens e à maioria dos seres vivos, mesmo os seres mágicos. Lá em cima, o ar é tão rarefeito, que jamais uma criatura, que vive no nível do mar, alcançou o topo.
Ao contrário do que se possa imaginar, há muitos caminhos de fácil acesso aos cumes. Estes caminhos parecem ter sido construídos cuidadosamente para permitir uma viagem tranquila aos que sobem ou aos que descem.
Há muitas histórias e especulações sobre essas montanhas e um povo misterioso que viveria por lá. Mas a verdade é que pouco se sabe.
Fora do alcance dos olhos e da ganância de qualquer um que não habite as grandes altitudes, existe uma cidade inteiramente feita da mais preciosa pedra de Alba Etérea.
Só o seu próprio povo tem acesso aos salões e às galerias no interior da serra de Brid. Corredores enormes e negros cortam as montanhas por dentro, formando a maior cidade do continente.
Totalmente isolada do restante do mundo, essa cidade cresceu e prosperou livre de guerras e conflitos com outros povos.
Seu emaranhado de túneis foi escavado por séculos. Aproveitando-se da solidez, no interior da serra, retiravam-se as rochas e as utilizavam em construções no imenso vale que fica em meio aos picos.
À medida que uma cidade crescia, escavada no interior da montanha, outra cidade surgia e se expandia sobre o vale. O material retirado, da escavação de uma, servia para a construção de outra. Logo, as duas cidades se fundiram em uma só.
Vista de cima, a grande formação rochosa da Serra de Brid tem o formato da cabeça de uma ave. Na costa leste, aprofunda-se um vale de borda tão circular que foi chamado de Olho do Falcão.
As construções, em pedras negras, destacam-se em meio a imensidão branca da neve que cobre os picos.
Algumas poucas espécies de animais sobrevivem nas partes mais elevadas dessa região. Mas outras espécies foram introduzidas com sucesso no vale, devido à sua menor altitude.
O olho do Falcão é responsável pela subsistência do povo que vive no alto da serra. Fazendas, de criação de animais e de agricultura, garantem alimentos e recursos para toda a população.
Porém, essas fazendas dividem espaço com imponentes construções negras que mais parecem feitas para impressionar do que para habitação.
Em todas as casas, torres pontiagudas se elevam sobre os telhados, como se toda moradia fosse um pequeno palácio. A diferença dessas casas para um palácio tradicional, para além do tamanho, está nas paredes erguidas em preciosas pedras lisas como fossem jóias lapidadas.
A arte está presente em tudo que o povo bridiano faz, e na arquitetura não é diferente. Belos jardins ornamentam harmoniosamente o interior das residências. As cores das plantas contrastam com o preto dos palacetes.